VÍDEO: PROTOCOLO DE MANCHESTER

Vídeo: Saiba como o Protocolo de Manchester é usado no pronto atendimento do HMSD

 Sistema permite que os pacientes sejam classificados conforme a gravidade do seu caso e define qual é o grau de urgência nos atendimentos.

Sabe quando você passa mal e precisar ir para o pronto atendimento de um hospital e logo já pensa na enorme fila de espera, sem a expectativa de ser atendido de maneira rápida?

Isso é porque, para garantir a segurança de todos os pacientes, muitos hospitais, assim como o Hospital Misericórdia de Santos Dumont (HMSD), utilizam uma técnica de triagem conhecida pelo nome de Protocolo de Manchester. Este sistema permite que os pacientes sejam classificados conforme a gravidade do seu caso.

Nossa reportagem reuniu algumas informações sobre como este protocolo é aplicado na prática, de forma a melhor atender a população.

Ao passar pela triagem, o paciente será notificado em qual nível de prioridade ele se enquadra dentro do Protocolo de Manchester, podendo este paciente ser classificado pela cor azul, verde, amarelo, laranja ou vermelha.

Cada uma dessas cores representa o grau de urgência em seu atendimento.

“O atendimento aqui não é feito por ordem de chegada, porque a gente tem que tentar estratificar, qualificar a pessoa de acordo com o grau de gravidade que ela está apresentando”, explica o Dr. Felipe Gonçalves Schroder e Souza, diretor técnico do HMSD.

Após o paciente ser triado, ele logo será atendido pelo médico, conforme indicação do protocolo.

No Hospital Misericórdia, que atende cerca de 120 pacientes por dia, o protocolo permite que os atendimentos sejam realizados de maneira eficaz, tendo em vista que nos serviços de saúde, um minuto pode ser determinante para salvar uma vida, além de ajudar na organização do pronto atendimento do hospital.

“Às vezes chega paciente aqui ao mesmo tempo e às vezes está abarrotado, nós temos dois médicos durante o dia e um médico à noite, além do pediatra que atende das 07h até às 13h. Com o Protocolo de Manchester a gente consegue separar aquele paciente que já tem um quadro crônico, do paciente que está sentido dor, que precisamos dar uma atenção maior e precisa realizar alguns exames específicos”, conta o coordenador médico do pronto atendimento, Dr. Mário Lúcio Teixeira Júnior.

IMAGENS E TEXTO: PORTAL 14B